Não Sou obrigado…

Todo mundo vestido de branco, confraternização, espumante a rodo, rituais de sorte como comer porco, passar na praia e pular sete ondas, música animada, contagem regressiva para receber o novo ano e abraços amigos à meia-noite em ponto.

Descrição da noite de Réveillon, certo? Errado. Eu prefiro assim: Todo mundo vestido igual, falsidade, gente bêbada ou querendo beber de graça em festas, simpatias bobas para dar sorte que não mudarão a sorte de ninguém, música irritantemente ruim, data escolhida aleatoriamente e abraços em gente que está pouco se importando com quem abraça.

“O ar dessa noite é carregado, negativo. As pessoas acham que é um dia em que têm que fazer tudo…”, uma crítica das obrigações que acompanham o 31/12. “Não rola união familiar, e todo mundo se sente obrigado a ser feliz.”

De um tempo pra cá a cada ano que passa eu gosto menos das festas de fim de ano, não por causa da data, mais pelas as falsidades que nos cercam e de certos rituais que acho desnecessário.

Não gostar de certas datas faz parte da vida e não há nada de patológico em não se identificar com as festas de final de ano.

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