Não estamos em férias, mas enfrentando a doença e a morte

Não custa alertar: quarentena não é sinônimo de férias. Se alguém acha que esse aviso é desnecessário, basta andar pelas ruas das grandes cidades. A turma ainda não entendeu que entramos em estado de calamidade pública. A hora é de reclusão, isolamento e muita responsabilidade coletiva.

Tudo que se pede é: fiquem em suas casas. Antes de reclamar e dizer que é cuidado excessivo, lembremo-nos dos que nem casa têm onde se recolher – ou as têm precárias e sem as condições mínimas de saneamento. Não é hora de exercer supostos direitos que, na situação, não passam de mesquinharias e privilégios.

Evitem circular. Se alguém acha esse sacrifício excessivo, exagerado ou fantasioso, por gentileza, busque mais informação. A situação é de pandemia. O planeta Terra (inclusive aquele que para alguns é plano) está enfrentando um vírus capaz de empilhar corpos nas ruas ou em portas de hospital se não for contida sua expansão com a disciplina e o rigor necessários.

Não se trata de pânico. É exatamente o contrário: as autoridades sanitárias pedem serenidade. Sacrifício, também haverá – bem mais do ficar confinado, com tédio ou justa apreensão. Estamos apenas no começo. Sim, o pior ainda está por vir, e não se trata de desconforto, mas notícias de pessoas infectadas que chegarão à casa dos milhares, se tudo se mantiver sob controle. E não há outra palavra: mortes.

É inconcebível saber que ainda haja reuniões de condomínio sendo feitas, festinhas de aniversários sendo marcadas, bares lotados com bandas ao vivo e cidadãos circulando pelas ruas como se fosse uma tarde de domingo. Não há mais desculpas para negligências ou futilidades.

Não estamos de férias. Temos é muito trabalho pela frente.

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