Rita Cadillac participa de atividades de combate ao vírus da AIDS

Por Paulo Machado
paulomachado963@gmail.com
Palestra sobre a conscientização do combate ao vírus HIV

SÃO PAULO – Desde a primeira eclosão da aids no Brasil, a dançarina Rita Cadillac se mobilizou no combate à epidemia. A renomada artista participou ontem (6), da ação de apoio à Campanha Mundial de Conscientização e Luta Contra a Aids, no auditório Emilio Athié e Paulo Ayrosa, na Santa Casa de Misericórdia.

Rita Cadillac e Paulo Machado – São Paulo

A popularidade da artista se mantém, mesmo décadas após o programa do Chacrinha na Rede Globo. Antes e depois da palestra, a famosa dançarina foi bastante cumprimentada por fãs e admiradores, que fizeram questão de serem fotografados ao lado dela.

Profissionais da saúde convidados

Dezembro é o período em que se fazem amplas palestras e divulgações de estatísticas sobre o vírus HIV no mundo. Em São Paulo, o evento teve a participação do público, profissionais da saúde e vários convidados, entre eles: o bombeiro Yuri Castro e também o médico infectologista Rodrigo Contreira, que proferiu a palestra “Aids e seus mitos – os desafios no cuidado ao paciente internado”. O físico médico Phillip Dmitruk também prestigiou atentamente o evento.

Foi notável a presença da dançarina Rita Cadillac, que participou da mesa redonda, onde enfatizou que utiliza a sua arte como forma de conscientizar a sociedade sobre a importância da proteção contra o vírus da aids. Como grande personalidade da arte brasileira, ela tem a participação no filme Carandiru (BR Petrobrás, Columbia TriStar do Brasil e Globo Filmes – 2003), do diretor Hector Babenco, como o exemplo mais conhecido dessa atuação. Cadillac interpreta ela mesma no filme baseado no livro Estação Carandiru, autoria do famoso médico Drauzio Varella, que trabalhou com o universo da aids no maior presídio do País.

Estatísticas do Ministério da Saúde revelam que atualmente mais de 800 mil pessoas estão infectadas com o vírus HIV no País. E cerca de 40 mil novos casos surgem a cada ano. A sociedade precisa tomar a devida consciência de que o HIV não tem cura, o que há atualmente é apenas o controle do vírus. Além da prevenção, também é necessário o abandono do estigma e do preconceito contra as vítimas da doença. Para o êxito no combate a esse dilema da saúde que aflige o Brasil e o mundo, é necessário o empenho de todos.

Médico Rodrigo Contreira

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